Geração Perdida

"A juventude hoje se resume a balada, sexo e drogas. Nada de rock and roll, a moda agora é psy ou o que a galera gosta. Música mesmo é o que toca na rádio, ou é hit da MTV. Livros de cabeceira não existem (exceto Crepúsculo, que é um livro surpreendente e fascinante e todo adolescente descolado já leu). Crianças de 13 anos já acham que são adolescentes. Saem pra balada, pegam caras bem mais velhos e depois postam isso no subnick do MSN. Não existe mais a inocência e as brincadeiras de antes. Acabou. Conteúdo não existe, opiniões próprias muito menos. Não existe mais a singularidade fascinante de cada pessoa, são todas iguais, só se destinguem pela cor dos olhos - ou nem isso."


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não vale a pena

Correr atrás, pensar, lembrar de quem não faz o mesmo por você. Não estou querendo dizer que se deve apenas dedicar algo a quem primeiro te põe de fato como prioridade, embora eu esteja fazendo mais isso há algum tempo. Mas estou declarando com certeza que não vale a pena sofrer, perder tempo com alguém que nunca fez isso por você ou que nunca deixou a entender que faria. Não sei bem como me posicionar quanto a isso, mas não vale a pena correr um risco que pode ser inválido, a não ser que se esteja disposto a encarar as consequências sozinho. Acredito que acima de tudo, a maior prioridade tem que ser você mesmo. E em seguida, apenas quem lhe dá razões para ser prioritário. Porque não vai valer a pena se arrepender, se inconformar, sofrer... por alguém, ou por uma causa que não merece nada disso.

Pseudo-escritora

Dizem que eu sou boa com as palavras. Grande mentira. Bom é aquele que consegue criá-las sem uma razão aparente, com as mais perfeitas estruturas; comigo não é assim, disso você não sabe. Elas aparecem na minha frente apenas em determinados momentos. Se bem que estão em todos, mas não formam algo com lógica sempre. A culpa é sua, e você nem sabe. Então, logo finjo que não sei de onde todas palavras vêm, e fico com um falso mérito. Este que você me deu ao me dar as palavras. A única dúvida existente é se você um dia vai entender o que se passa em minha mente, pois sinceramente, nem eu entendo. Você me confunde toda, porque a única pessoa é você, e o único sentimento não passa. Depois de relatar segredos não-reveladores, a única verdade cabível e indiscutível, é que se eu não tivesse consciência da sua existência, com certeza esse espaço estaria vazio. Nunca comentei, mas posso estar calma e inspirada em meu canto, com meu pedaço de papel... E quando alguém se aproxima, as palavras somem. O impulso de esconder tudo me ronda até hoje. Eu escrevo com a solidão de companhia, mas na companhia de sentimentos. Estranho mesmo. Ainda sofro daquele medo de escrever em público. Não por receio de rejeição, isso não me incomoda. O ponto é a questão de querer ter controle de quem vai ler o que penso. Eu não quero ninguém além de você lendo algo. Isso não é o suficiente para definir nada, todavia, já resumiu tudo o que sou: Uma pseudo-escritora. Uma egoísta farsante das palavras, que tudo esconde, que nada escreve, e que mal vive. E o que me faz relatar isso? É a disposição de aprender a arte de escrever, viver intensamente um sentimento eterno, me aperfeiçoar em todos os sentidos, e de divulgar tudo sem dó. Por mim e por você. Dessa vez, pelo mundo também. A segurança que cresce com os passar dos dias é a responsável pelos textos ridículos dessa pseudo-escritora. Vou considerar isto algo positivo, porque pensando bem e esquecendo o 'nós', o mundo precisa de palavras sinceras, cultas, apaixonadas, objetivas, perdidas, talvez mesmo as moribundas. E quem sabe, até mesmo as minhas?

fato em palavras

Sei ser mal-educada, convincente, fingida, aparentemente feliz; mas prefiro ser irritantemente humana, reservada e educada. Eu não finjo nada, não consigo. "Banco eu mesma", transparecendo o meu "humor do segundo", porque é a única coisa que não consigo "maquiar". Sei ser "a loba mal", mas prefiro continuar sendo a "louca adormecida". Sei passar o batom mais forte, mas só passo o batom que me convém, e se eu quiser. Sei ficar bem ao vestir o vestido mais decotado, não gosto de abusar; afinal, gosto de sensualidade, não de vulgaridade. Sei beber todo aquele copo daquela cervejinha vagabunda, contudo,abusei. Já tentei. Bebidas alcoólicas de certo modo me convém. Sei rir daquela cantada idiota, entretanto, não dou risada disso, porque prefiro fingir que não entendi. Sei como ninguém me deprimir com meus defeitos, contudo, imagino que meu cérebro deve ser mais bem tratado, não? Sou um grão de areia cortado em mil no universo, e ainda assim, acho que sou um planeta complexo. Sei de muita coisa e ainda assim não sei de nada. Faço tudo o que mostra quem sou e não o que eu sei. Traduzindo: Minhas ações mostram quem sou, meu conhecimento apenas me dá a noção do que posso vir a ser. E agora? Bem, falta-me unicamente saber o que há sobre você de novo para tomar conhecimento. Sei não aparentar interesse, mas morro de curiosidade por dentro. Nesse único caso, eu sei e faço isso com uma frequência que ninguém é capaz de imaginar. Só quem lê o que escrevo é capaz de dizer que sabe um pouco sobre mim.

Choro,Calmaria e Emoção

Conclusões obtidas em menos de 24 horas: Depois de chorar por duas horas, a pilha acaba. Você tem que acordar cedo, e para isso, deveria ter dormido cedo. A madrugada é sua única companhia. E é ela quem vai carregar suas pilhas. Manhã logo surge, espelho reflete olhos inchados. Por um momento, parece que não há mais o que chorar. Por um tempo, talvez não tenha mesmo. A disposição não é como antes, porque a mente reflete sobre a origem das lágrimas, e o que fez com que elas surgissem. Depois que a dor passa, surge a indignação da razão que a trouxe á tona. O choro trouxe-me mil uma poesias. O choro molhou todo o meu travesseiro. Eu solucei. Queria ter gritado, mas era tarde. Senti solidão. Senti a noite. E agora sinto compreensão. O nó na garganta se foi, as lembranças permanecem. Falta-me formular minhas novas piadas particulares. E assim tarde passou, sem tristezas, com uma longa onda de calmaria. A noite chega, junto com suas mil indagações, planos e sonhos. As metas estão sendo cumpridas, pouco a pouco. As respostas de perguntas irritantes e pertinentes aparecem com o tempo. E por fim, vem a luz. E tudo imediatamente, fica completamente claro. Percebe agora como a sinceridade é redundante? Percebe como depois que a pilha acaba, a própria madrugada se encarrega de colocar uma nova na sua vida? Sinceramente? Eu estou percebendo a complexidade de tudo isso agora. Sinto que não é cedo nem tarde, é apenas, "A" hora.

Mais uma moça bonita,de olhar agatiado..

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Não me prenda, não me subestime e não se descuide. Os meus olhos sempre sorriram melhores que os lábios, seria fácil se enganar com alguém que sabe mentir e que mente. Não me condene pelo som agudo dessa gargalhada que ecoa por toda a parte, é apenas a minha felicidade trasbordando por meus poros com tanta e total facilidade, que eu chego a pensar que posso compartilhá-la com todos, qualquer um. Acho que a felicidade tem efeitos colaterais, como à generosidade, uma vontade súbita de fazer com se sintam assim como eu, é inútil ninguém nunca sentira como eu. A felicidade só não me fará dizer a verdade, a voz doce e fina foi feita para propagar historias e não verdades sem glorias e sem emoção. A verdade é que o real não vai te excitar, são as mentiras e os mistérios que te prenderam ao meu olhar.

um empurrãozinho na falsidade, por favor :*

uma coisa que jamais conseguirei aprender é a conviver com falsidade. nem que seja a pessoa menos falsa de todo ciclo de falsas; pra mim sempre será falsidade! desde a pessoa que diz que você é 'linda' e quando você sai, ela te esculaxa depois, ao 'amigo' que espalha todos os teus segredos. um dos meus maiores defeitos é me apegar rápido demais as pessoas, sou muito ingenua enquanto a isso; mas isso não quer dizer que sou burra. conheço perfeitamente quando alguém gosta de mim ou não. falsidade é uma palavra que nunca será inclusa na minha personalidade, pois DE GENTE FALSA EU TO CORRENDO!