sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Maconha mata. Matou o cigarro de vergonha tratando o câncer que ele trouxe, e matou o álcool de tristeza mostrando que fumar e dirigir não machucam. Num país onde mostrar a bunda é muito mais importante que ter cultura, plantar informação na cabeça das pessoas é uma tarefa quase impossível. Ignore a ignorância. 365 dias, 190 milhões de brasileiros, 85 mil morreram por bebida, 440 mil morreram por cigarro. A planta vestirá preto em luto por vocês­.   

ui,agora a porra ficou séria


desapego


"Desate o nó que te prendeu a uma pessoa que nunca te pertenceu."— Engenheiros do Hawaii 

"..Um bom poema leva anos cinco jogando bola, mais cinco estudando sânscrito, seis carregando pedra, nove namorando a vizinha, sete levando porrada, quatro andando sozinho, três mudando de cidade, dez trocando de assunto, uma eternidade, eu e você, caminhando junto."

Esquecer é utópico



"É uma espécie de doença psicológica que afeta a mente. É um vírus que infecta o cérebro e vai reproduzindo aquela ideia mortífera, masoquista, deplorável, faz-se rimar sufixos por pura vaidade, derrama-se lágrimas pela falta de vida própria, então, como alienígenas, os efeitos colaterais começam a aparecer: parasitamos o próximo, num ciclo biológico sem pudor, sem liberdade, pois é contagioso, é sentimental. Rasga tudo, coloca a alma no liquidificador, mas o vírus não morre, a ideia não some. Esquecer é utópico. Ninguém consegue, pois ninguém tenta. Viramos apenas seres moribundos, apáticos, imersos nessa ideia insana, nesse vírus paradoxal que mata em vez de curar… viramos amor.                                                       




— Júnior Cunha