segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

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Coloquei tantos pontos finais em nós que acabamos cheios de reticências.   Tati Bernardi

Sabedoria

Eu não consigo colocar meus pensamentos em ordem, não consigo mais botar minha cabeça pra pensar. É como se a dúvida estivesse me corroendo aos poucos. É como se essa bagunça toda estivesse me deixando louco. E chega a ser angustiante o fato de não saber que atitude tomar.



Desapego. Ta aí uma palavra bem filha da puta. Dói. Ah como dói. Até demais não é mesmo? Eu sei que é. Mas sabe de uma coisa? Por um lado essa coisa de desapegar-se, é bom. A gente sempre sai ganhando. Eu sei, é difícil. Porque num dia, você diz que ama a pessoa e no outro, você diz que não ama mais. Não é que o amor acabou. É o tal do desapego. E aí que mora o segredo de tudo. Para conseguir desapegar-se, antes de mais nada, é preciso ser forte. Ser forte, para poder repetir trocentas vezes para você mesmo que você é capaz de viver sem tal pessoa. “Eu não te amo mais, eu não preciso de você, eu já te esqueci”. Esse é o pensamento presente em qualquer cenário de desapego. Encontramos alguém jogando tais palavras ao vento, para cima, para o lado, por tudo quanto é canto. Mas elas estão ali, matutando na cabeça de qualquer um maluco praticando esse tal de desapego. De vez em quando, a gente tem umas recaídas. A gente lê aquela mensagem no celular, aquela de meses atrás, a gente lê o histórico de conversa no computador, escuta aquela música que faz lembrar a pessoa. Mas depois, tomamos mais um dose de força de vontade de lá estamos, novamente. Praticando o desapego. Cara, dói, machuca, fere, corrói, destrói, deixa a gente pior do que já estávamos, mas no fim das contas, dá tudo certo. E depois de um tempo, você pode dizer com clareza que é capaz de viver sem tal pessoa. Que não a ama mais. Que não é mais dependente dela. Que superou essa coisa, de amor.   -Am

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Sarcasmo com Tati Bernardi

‎'Homem tem medo de mulher independente! Pior ainda: Homem tem medo de mulher que BOMBA! Aí que o cara conhece uma gata, linda e com estilo nada convencional de se vestir, bebe tanto quanto ele. Se ele não quiser sair, ela sai só com as amigas, topa qualquer saída… Não tem tempo ruim, banca suas coisas. Se tiver meio sem grana, se diverte como dá. Se tiver bem de dinheiro, pode até pagar pras amigas. Conversa com todo mundo, conhece muita gente. Falando assim, parece bem divertido ficar com uma mulher dessa… E é! O PROBLEMA É QUE GRANDE PARTE DOS HOMENS NÃO SEGURA A ONDA DE UMA MULHER PAU-A-PAU COM ELES, aí eles namoram a Sandy, a Sandy é fácil de namorar. Ela sai, mas não dança até o chão, ela não bebe. Nada de decotes ou mini saias. Se o namorado não quiser, ela não sai. Ficam em casa, assistindo comédias românticas… Mas quer saber? Mulher que bomba dispensa homem sem coragem! Mulher de verdade assusta! Uma grande mulher não precisa de homem para se destacar, mas para ser um grande homem com certeza precisa-se de uma GRANDE MULHER…'

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Maconha mata. Matou o cigarro de vergonha tratando o câncer que ele trouxe, e matou o álcool de tristeza mostrando que fumar e dirigir não machucam. Num país onde mostrar a bunda é muito mais importante que ter cultura, plantar informação na cabeça das pessoas é uma tarefa quase impossível. Ignore a ignorância. 365 dias, 190 milhões de brasileiros, 85 mil morreram por bebida, 440 mil morreram por cigarro. A planta vestirá preto em luto por vocês­.   

ui,agora a porra ficou séria


desapego


"Desate o nó que te prendeu a uma pessoa que nunca te pertenceu."— Engenheiros do Hawaii 

"..Um bom poema leva anos cinco jogando bola, mais cinco estudando sânscrito, seis carregando pedra, nove namorando a vizinha, sete levando porrada, quatro andando sozinho, três mudando de cidade, dez trocando de assunto, uma eternidade, eu e você, caminhando junto."

Esquecer é utópico



"É uma espécie de doença psicológica que afeta a mente. É um vírus que infecta o cérebro e vai reproduzindo aquela ideia mortífera, masoquista, deplorável, faz-se rimar sufixos por pura vaidade, derrama-se lágrimas pela falta de vida própria, então, como alienígenas, os efeitos colaterais começam a aparecer: parasitamos o próximo, num ciclo biológico sem pudor, sem liberdade, pois é contagioso, é sentimental. Rasga tudo, coloca a alma no liquidificador, mas o vírus não morre, a ideia não some. Esquecer é utópico. Ninguém consegue, pois ninguém tenta. Viramos apenas seres moribundos, apáticos, imersos nessa ideia insana, nesse vírus paradoxal que mata em vez de curar… viramos amor.                                                       




— Júnior Cunha